«Privatizar porquê?», perguntou a Comissão de Trabalhadores da TAP, num comunicado de 26 de Setembro, onde lembra como os salários de quase todos os sectores na TAP, que garante 11 mil postos de trabalho, estão congelados desde 1999. No entanto, verificou-se «um aumento de produtividade de cerca de 50 por cento» e «um crescimento nas vendas, de 100 por cento». Avisando que se for privatizada as receitas fiscais diminuirão fortemente, a CT pergunta quantos milhões de euros deixariam de entrar no País em consequência daquela decisão. Também se indignou com as regras «que permitem ao Estado injectar 12 mil milhões de euros na banca privada» mas que não autorizam «injectar três por cento desse valor numa empresa pública», tanto quanto representam os 400 milhões de euros que dizem ser necessários à TAP.